Bom planejamento, controle das finanças e disciplina são fundamentais para adquirir a casa própria

A compra de um imóvel é, certamente, um dos principais itens na lista de desejos dos brasileiros. Porém, antes de começar a procurar pela casa própria dos sonhos, é preciso ter um plano traçado, bom planejamento e disciplina para a conquista desse objetivo. Preço, tamanho, que tipo de imóvel comprar, conforto e localização são alguns dos fatores primordiais que precisam ser analisados com cautela antes de assumir esse investimento.

De acordo com Leirson Cunha, vice-presidente das Administradoras de Imóveis da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), a segurança é um dos primeiros itens na lista do consumidor, o que acaba se tornando um fator definitivo na hora de escolher entre casa ou apartamento. “Tal escolha é pessoal e depende das necessidades e expectativas de cada um. Porém, é natural pensar que em um edifício a segurança seja maior. Por outro lado, há também a necessidade de colaboração de todos do prédio para que de fato a segurança realmente funcione”, explica.

Contar com a consultoria de um profissional preparado para atuar no mercado imobiliário também é fundamental para encontrar o melhor negócio que se enquadre no perfil do morador. “Além de a indicação de profissionais do mercado imobiliário ser uma ótima dica, conversar com amigos e parentes que já passaram pela experiência é essencial na hora de tomar essa decisão”, afirma Cunha.

Antes de assumir o compromisso de comprar um imóvel, é preciso estar ciente de que é um investimento financeiro que pode durar, em certos casos, até mais de 30 anos. Por isso, é preciso ter planejamento e controle das finanças, pois a aquisição da casa própria é uma atitude que causa impacto em diversos setores da vida de uma pessoa, principalmente no aspecto financeiro e familiar.

Para o vice-presidente da CMI/Secovi-MG, além do valor do imóvel, é preciso estar atento aos custos adicionais que envolvem toda operação imobiliária. “É sempre bom reservar de 4% a 5%dovalor do imóvel para custear as despesas com impostos e documentação.”

O valor da entrada pode variar em função do valor do imóvel, se é novo ou usado, bem como se serão utilizados recursos do FGTS para composição do valor total. “Assim, de maneira geral, os valores de entrada podem iniciar em 20% do valor do bem”, completa o vice-presidente das Administradoras de Imóveis da CMI/Secovi-MG.

LIGUE-SE NESSAS DICAS

» Escolha um corretor ou imobiliária de confiança para assessorar a negociação

» Esteja em dia com as questões de documentação pessoal. Às vezes, é comum existir pendências simples no CPF junto à Receita que podem inviabilizar a aquisição

» Verifique a documentação do imóvel, bem como a dos vendedores

» Visite o imóvel em horários diferentes do dia para conhecer a região em outros horários

» Seja curioso! Pergunte, por mais simples que possa parecer uma dúvida. É sempre bom tê-la esclarecida

» Fuja das promessas não formalizadas, ou seja, tudo que ficar acordado deixe escrito

» Lembre-se de que para adquirir imóvel por meio de financiamentos junto a instituições financeiras é necessário que o imóvel esteja regularizado junto ao município, em linhas gerais, que tenha a “Certidão de Baixa” e Habite-se da construção

*Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram