Ambientes coloridos

Dar asas à imaginação nas cores valoriza o projeto de decoração; saiba como usar!

As cores podem alegrar a casa, dar um toque de sofisticação, criar um estilo clássico, contemporâneo ou intimista. Especialista diz que elas podem ser usadas sem medo, desde que aplicadas de maneira correta

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postado em 17/10/2016 16:20 Teresa Caram /Estado de Minas
Projeto de decoração deve levar em conta o que se quer imprimir no espaço a ser trabalhado para conseguir o efeito desejado - CLS Arquitetura/Divulgação Projeto de decoração deve levar em conta o que se quer imprimir no espaço a ser trabalhado para conseguir o efeito desejado
Decorar a casa por ser uma atividade prazerosa e divertida. Melhor ainda quando você dá asas à imaginação ao escolher as cores que vão compor os ambientes. As cores podem alegrar a casa, dar um toque de elegância, criar um estilo clássico ou contemporâneo, valorizar um projeto criando pontos de destaque na decoração. Depende do uso e da composição que você faz.

Érika Steckelberg, da CLS Arquitetura, diz que, antes de decorar uma casa, é preciso ter em mente o que se quer imprimir no espaço a ser trabalhado. “Devemos decidir, de acordo com os gostos do proprietário, se o ambiente será clássico, contemporâneo, rústico, sofisticado, divertido, sóbrio, entre outras tantas opções de decorações e, após essa primeira análise, determinamos quais as cores a serem escolhidas e onde aplicá-las”, explica. Segundo ela, esse é um trabalho minucioso e que demanda tempo e sintonia entre o cliente e o profissional escolhido para acompanhar essas escolhas.

A arquiteta ressalta que sempre há um critério a ser adotado na escolha das cores que vão compor a decoração. Esse critério depende do ambiente e sua funcionalidade, a quem se destina e o tempo que essa cor permanecerá no ambiente. “As cores devem ser usadas sem medo, mas destinadas a pontos certos do ambiente e aplicadas de maneira correta. É preciso pensar na cor das paredes, dos acabamentos, e por final, os móveis e acessórios que irão compor os ambientes.

Érika observa que a escolha, no caso de móveis, tem como base a sua funcionalidade e o ambiente em que ele está inserido. Como exemplo, ela cita que, em salas e ambientes corporativos, utiliza, na maioria das vezes, móveis atemporais e de cores neutras ou madeirados, que podem ser reutilizados, mesmo com mudanças na decoração no futuro. “Já em dormitórios infantis ou de adolescentes, ou ambientes que pedem uma mudança maior na imagem, como algumas lojas, abusamos um pouco mais das cores, pois elas serão utilizadas com prazo determinado”, afirma.

Ambiente de trabalho tem ar sóbrio e elegante com a cor em alguns pontos destacados - CLS Arquitetura/Divulgação Ambiente de trabalho tem ar sóbrio e elegante com a cor em alguns pontos destacados
No caso de paredes, os ambientes devem corresponder sempre à personalidade dos clientes. Segundo Érika, é interessante que a casa siga uma linguagem visual de cores para que tenha unidade. Porém, é possível dar destaque a paredes específicas. Um exemplo é a cozinha, que, apesar de ser um ambiente que aceita muitas brincadeiras com cor e combinações de materiais, quando integrada a salas precisa estar em harmonia e sua paleta de cores deve ser combinada. Ambientes como quarto do bebê e de crianças têm sempre maior liberdade, pois serão modificados em alguns anos, e podem ser caracterizados pelas cores, criando-se espaços lúdicos e alegres por meio delas.

RESULTADO HARMÔNICO Para não errar na cor dos ambientes, Érika diz que é preciso prestar atenção na personalidade do cliente e buscar o equilíbrio, evitando criar um lugar em que ele não se sentirá confortável e cuidando para ter um resultado harmônico e duradouro. Para a arquiteta, dependendo do design e do contexto em que o móvel está inserido, o excesso de cores não cria um efeito over. Para isso, ela ressalta a importância de contar com a ajuda de um profissional que saberá combiná-los de forma harmônica e equilibrada.

Na cozinha, a utilização do azul no móvel e na parede torna o espaço convidativo - CLS Arquitetura/Divulgação Na cozinha, a utilização do azul no móvel e na parede torna o espaço convidativo
“Uma forma de não errar na escolha das cores é utilizar uma base neutra e sobrepor com cores e estampas que combinem entre si, ou utilizando a paleta de cores como auxílio na escolha dessas cores (exemplo: tons de azul, com toques de sua cor complementar, o laranja). Numa sala, por exemplo, pode-se utilizar um tom neutro como cor principal, e reservar uma ou duas outras cores para elementos importantes, como sofás, poltronas, tapetes, quadros ou papel de parede”, ressalta. Outros itens menores decorativos, como almofadas e adornos, poderão vir com cores complementares a essas.

Conforme a arquiteta, as cores podem tornar o espaço aconchegante, convidativo, sofisticado, intimista, divertido ou extremamente inquietante. “Tons pastel e cores frias, como o azul, costumam relaxar e passar sensação de tranquilidade ao morador, mas isso depende da personalidade do cliente.” Já a cor preta em móveis, painéis e até mesmo paredes, é sofisticada, moderna e altera a sensação de profundidade dos ambientes. “Fica muito bonita desde que seja utilizada combinada a outras cores, como branco, bege, cinza e tons madeirados”, diz. O branco, por sua vez, é uma cor essencial e também traz sofisticação, observa Érika, além de sensação de tranquilidade. “Por ser fácil de combinar com qualquer cor, basta misturá-lo à madeira e alguns objetos coloridos para deixar o ambiente mais alegre e aconchegante.”

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